Prociss\u00e3o voltou \u00e0s ruas do centro de Bel\u00e9m ap\u00f3s dois anos de pandemia e distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n

Logo cedo, fi\u00e9is tomaram a frente da Catedral de Bel\u00e9m para acompanhar a missa e a sa\u00edda da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazar\u00e9. Foi um reencontro emocionante. Saudade que s\u00f3 a f\u00e9 podia explicar. Era a volta do C\u00edrio \u00e0s ruas. “T\u00f4 muito feliz! \u00c9 bom demais! No final tudo d\u00e1 certo. Sair caminhando hoje, para mim, foi o come\u00e7o de muitos passos que vir\u00e3o na minha vida”, planeja a devota.<\/p>\n\n\n\n

Rebeca e o esposo Anderson sa\u00edram andando do Distrito Industrial, em Ananindeua. O esfor\u00e7o para ver Imagem Peregrina de perto valeu a pena. “Este ano pude voltar para a corda, que era o que eu mais queria. Vim agradecer tantas conquistas e quero completar o percurso e levar um pedacinho da corda para casa de recorda\u00e7\u00e3o”, completou o romeiro.<\/p>\n\n\n

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Por todo trajeto da maior das prociss\u00f5es, as demonstra\u00e7\u00f5es de amor \u00e0 Maria se multiplicavam. Homenagens que h\u00e1 dois anos ficaram restritas, mas que este ano voltaram a inundar ruas da capital por uma multid\u00e3o de devotos em gratid\u00e3o \u00e0 padroeira dos paraenses.<\/p>\n\n\n\n

Lucilene Ribeiro acredita que foi curada de um c\u00e2ncer de mama. A enfermeira veio de Abaetetuba com a fam\u00edlia para distribuir pingentes de Nossa Senhora das Gra\u00e7as ao longo da romaria. “Vivi momentos muito cr\u00edticos na pandemia. Foi t\u00e3o dif\u00edcil que esqueci de me cuidar. Recentemente descobri um c\u00e2ncer de mama. O m\u00e9dico disse que eu j\u00e1 tava h\u00e1 dois anos com a doen\u00e7a, justamente o per\u00edodo da pandemia. Mas eu tive f\u00e9, pedi muito pela minha cura e creio que assim aconteceu. Foi ela quem intercedeu por mim. Hoje estou aqui para agradecer”, comemora.<\/p>\n\n\n

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Fonte: Secom \/ Ag\u00eancia Par\u00e1
Foto: Pedro Guerreiro \/ Ag\u00eancia Par\u00e1<\/p>\n\n\n\n

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